2

01/01/2010 0 Lembretes .
Capitulo II






Aquele machucado queimava que nem fogo em minha pele, nunca tinha sentindo uma dor maior; parecia que a ferida ia se abrir a qualquer momento; quando acordei assustada, um raio de sol pegando justamente nele e não era a toa que eu sentida aquela queimação, levantei-me e peguei o copo d’água que estava na minha estante, e fui ao banheiro pegar a escova de dente. Hoje parecia que ia ser um dia mais animado ou não; um dia que eu não esperava nada de bom, olhei a menina de cabelos longos no espelho, era uma figura nova; ela estava me encarado como se quisesse gritar mais sua aparecia estava bonita e iluminada talvez ela estivesse pensando em alguma coisa especial, e aquele alguém parecia ser da sala dela.
Desci as escadas correndo, tia Em estava fazendo ovos mexido, e um café que não estava nem um pouco com um cheiro agradável; peguei o chocolate e falei que hoje ia começar a engordar (meu medico sempre me falou que eu deveria engordar um pouco).
- Tchau tia Em, volto viva hoje; e Ad espero você aqui fora!
- Tchau Nan, se precisar me liga vou estar no escritório hoje.
Quando cheguei à porta para abrir, ele estava lá; de manhã minha desgraça começaria? O que ele estava fazendo ali? Eu estava tonta por ter tomado chocolate só poderia ser isso; fui andando em direção meus passos estavam pesados é eu estava com sono.
- Bom dia senhorita – seu sorriso era como se fosse um raio de luz branca para mim.
- É bom dia Matt.
- Você precisa de uma xícara de café? Acho que ainda está dormindo e isso não é bom para quem vivi atraindo desastres...
- Não obrigada tomei uma xícara de leite com toddy, quer dizer, estou cheia; obrigada novamente.
Seus olhos arregalaram de uma forma inexplicável, ele queria entender o que eu tinha contra ele; porque toda vez que ele me oferecia algo era só não que eu respondia, ele não tinha culpa de nada eu só não queria tomar café com ele, o que as pessoas diriam ao me ver tomando café com aquele garoto novo?
- Tudo bem, desculpas aceitas; porém, vai aceitar minha carona para a escola.
- É contanto que Ad possa ir, não quero que ele fuja muito de meus olhos.
- Ok, ele já estava atrás de você – hã? Atrás de mim?
- Ad, vamos?
- Tudo para você não falar na minha cabeça Nan.
- Você é um idiota!
Entrei no banco traseiro de sua picape, desejando para que fossemos em silencio quando Ad começou, acho que ele queria mesmo me fazer pagar mico naquele dia.
- Então prazer meu nome é Adam, minha irmã já deve ter lhe dito, não é?
- A não, ela é meio reservada; a propósito meu nome é Matt.
- Veio fazer o que nessa cidade onde não tem nada, quero dizer você veio na Europa onde tem tudo!
- Questões familiares, meu tio precisa de mim aqui ele anda meio sozinho depois que perdeu sua mulher, essas coisas de família precisa ser bem mais elaborada.
- É nós perdemos também alguém muito importante, mais Nan não se importa muito com isso; não é Nan?
Eu sei, eu tive vontade de pular no pescoço dele àquela hora, me controlei o Maximo e não sei no que eu pensei exatamente mais perdi a falando quando Matt interrompeu...
- É bom esquecer às vezes quando amamos demais as pessoas para não sofrer tanto, é uma técnica milenar; outras vão vim e você vai ter que seguir sua vida.
- Nan seguiu muito rápido a dela, vocês estão namorando; não é?
Àquela hora eu dei um pulo daquele banco e tenho certeza que as pessoas do lado de fora da rua escutaram o meu NÃO!
- Não, eu a conheci ontem não é Nan? – a voz de Matt foi dolorosa mais educada, eu sabia que meu não deveria ter o assustado.
- uhummm! – minha boca deveria estar cheia de farinha para eu ter soado aquele som horrível.
- Bem chegamos, e Ad, vê se não procura encrenca hoje; fiquei sabendo de umas coisas acho que a diretoria não está muito bem com você, quando eu estava na secretaria ontem...
- Ok, tchau Matt.
Eu não entendi o porque disso, mais Matt dando lição no Adam? Foi ótimo isso, mais ele não quis escutar isso não era bom, eu queria só que ele notasse quanto às pessoas boas se preocupavam com ele; estava começando a gostar de Matt com aquelas ações dele.
- Então o que você ouviu sobre Ad na secretaria?
- Não nada, eu só queria preocupá-lo; mais parece que ele não liga muito, não é? Se você precisar de alguma ajuda...
- Você já esta ajudando muito Matt; obrigada mesmo, vamos? Aula de Geometria...
- Vamos sim, mais com outra proposta; se quiser sentar do meu lado, eu não mordo e as pessoas as deixem de lado, elas já pensam demais em você e não deveria pensar nelas também.
- Como sabe o que elas pensam? Sou a atriz agora aqui?
- É acho que sim, vamos?
É eu sei que estava sendo comentada pela escola inteira mais, ele seria mais um motivo para me olharem; tudo bem eu já estava sendo falada mesmo e acho que nada como uma pessoa do meu lado para me ajudar, amigos? Quem sabe.
Entramos na sala e lá estavam elas, me olhando e como se diz... O que esta pegando agora? Ange estava sim furiosa, acho que pelo fato dela ser linda e a capitã do comitê de torcida a deixava superior, mais ela era linda mesmo; e Ban olhava com quem sabia o que estava se passando mais não ligava e aquilo me suavizava, ela estava feliz.
- Ei meninas – falei baixinho para ele não escutar.
Eu vi Ban dando um tchauzinho e um oi baixo também, mais Ange? Virou a cara!
- Sua amiga a Loira não está muito feliz ultimamente não?
- Ela sempre foi assim, algum garoto deve ter a deixado.
- É ou ela estava com ciúmes de você.
- Não sei de que; eu não tenho nada – já sabia o que ele quis dizer só banquei a boba e isso foi ridículo.
- Talvez...
- O casal ai poderia ficar quieto, eu pretendo dar a minha aula e se quiserem namorar a porta está aberta!
A professora Lannac não deveria estar muito feliz hoje, concerteza não estava; para que aquela grosseria eu queria bater nela que ridículo!
A aula foi se passando, aquele silêncio na sala estava me matando eu deveria ter tomado aquele café horrível, ou ter aceitado o café de Matt; minhas idiotices sempre tinham resultados horríveis, e se não fosse ele me cutucando toda hora eu realmente tinha dormido.
- Obrigada por ter me acordado na aula de geometria, ela estava um pouco tediante...
- Eu sei estava fazendo isso para me manter acordado também, então isso foi culpa de não ter aceitado meu café... Será que poderia te levar para lanchar hoje à noite?
- É você não vai me pedir em namoro lá, não é?
- Não prometo que não.
- As oito então.
- As oito eu passo lá então.
O dia foi passando mais rápido do que eu imaginava, Ange não conversava comigo mais Ban quando tinha uma folga vinha e me perguntava tudo que estava se passando e eu contava e ela me dizia que já sabia disso tudo que tinha previsto isso; ela e suas historias de previsões chegava ser meio fictício, meio que Alice Cullen, aquela moda do crepúsculo também estava me matando; porque Edward não mordia a Bella e acabava com o sofrimento dela? Eu aceitaria qualquer um me matando, na verdade eu já estava viajando em pensar em vampiros também.
No caminho para casa escutei aquele barulho de asas novamente que parecia estar me seguindo, era monstruoso não conseguir enxergar o que estava atrás de mim; se fosse um assassino eu iria pedir para me matar rápido se possível não me fizer sentir muita dor.
Cheguei em casa suando, eu fiquei com medo mesmo; sai correndo pela rua e tia Em ficou me encarando como no próximo dia ela não voltará!
- É tia não assusta, é que estava com vontade de ir ao banheiro.
- Tudo bem... E NAN!
- Oi?
- Não vou fazer seu lanche hoje à noite, é que tenho umas coisas para resolver; se quiser ligar para algum restaurante pedindo alguma coisa...
- Não tia, Matt vem aqui me buscar para jantar.
- Hmm, Matt?
- É só um amigo não pense besteira sua desmiolada!
- OK! Ele é bonito?
- Muito. Mais deixa isso para lá; vou subir é... Banheiro!
Sentei-me na cama, e fiquei olhando para aquele pequeno móvel que guardava minhas roupas; e tentando imaginar que roupa eu usaria aquela noite, e como ele sabia que eu não iria ter nada aquela noite? Eu acho que estava levando a serio demais aquele lance do Crepúsculo; será que ele poderia ler a minha mente? Mais Edward não conseguia ler a da Bella. Deite-me, por uns instantes e escutei a campainha tocando quando olho no relógio eram 8H em ponto; meu Deus eu dormi?
Sai correndo pelas escadas com a roupa ainda de escola.
- Você, está linda.
- A para Matt eu não troquei de roupa!
- Talvez seja porque você já seja linda...
- Olha, nada de me cantar viu, e vou trocar de roupa se quiser esperar ali...
- É melhor eu ficar aqui mesmo.
- Que isso deixa de ser idiota; entre! E isso é uma ordem.
- Já que você insiste.
- Vou rápido.
Ouvi seus passos indo até a sala, enquanto trocava de roupa; eu não sabia como eu ia, mais não precisava me arrumar tanto ele já viu que estava com roupa do colégio o que pior poderia acontecer?
Acabei. Pensei comigo mesma, desci as escadas correndo; de novo meu medico iria odiar essa minha correria, porque descer escada e subir era um exercício ótimo para emagrecer ainda mais correndo.
- Pronto, aonde vamos mesmo?
- Você irá ver.
O caminho até ao restaurante foi tranqüilo; Clock’s era o melhor restaurante da região e o mais caro, não sei como eu iria pagar aquilo, ou como ele iria pagar mais talvez fosse melhor eu ficar quieta dessa vez.
- Então Nan, aqui deve ser aconchegante – Deve ser? Era o lugar mais lindo da cidade, daqui dava para ver as luzes todas; eu queria ficar aqui sempre.
- É lindo sim, e aconchegante também... Então seu tio deixou você vir?
- Ele não liga para as coisas que eu faço sempre achou que eu tinha cabeça demais para sair; e sua tia?
- Ela saiu.
- Estava observando as fotos no hall da sua sala, seus pais; quer conversar?
- Não acho que seria uma conversa boa para agora não?
- Me desculpa só queria te conhecer mais saber por que todos comentam isso... Perdoa-me.
- Tudo bem. Eles morreram mês passado, foram acampar; e um animal os atacou de noite.
- Entendo, e é o que a policia diz?
- Não a policia não diz nada, todos estão quietos demais isso me machuca Matt; porque isso? Porque aquele dia, porque meus pais e não outras pessoas que estavam lá?
- Não fiquei se culpando pelas coisas, é difícil de entender mesmo; é igual Nance, tio Claus estava arrasado, mais ele entendeu que a vida é feita de escolhas injustas... Eu também vi meus pais morrendo; me doeu muito.
- Obrigada, você apareceu na hora certa.
Seu sorriso era lindo, valia mais que mil palavras e o ve-lo sorrindo era saber que estava tudo bem; tinha horas que ele me olhava com cara de quem estava sofrendo, mais eu sabia que eu deveria ser idiota demais, e fazia o rir mais.
A noite passou foi linda quando olho para o relógio UMA hora da manhã; nós tínhamos aula no outro dia.
- Acho que amanha não vamos à aula...
- Lógico que vamos, e você vai aceitar meu café!
- Para acordar?
- É.
Nós já estávamos em frente a minha casa, ele dirigia muito rápido não tinha tempo de completar um dialogo descente e aquilo era bom; é era uma qualidade boa para quem estava com sono.
- Chegamos.
- É.
- Eu cumpri minha palavra...
- Uhummm!
- Não estamos mais lá no restaurante então... – não eu não queria ouvir aquilo; mais ao mesmo tempo eu o queria perto de mim, não queria deixá-lo – Nanny, eu poderia ter a honra de poder te conhecer mais? Poder segurar a sua mão? Poder te ter todos os dias?
- Matt... – as falas sumiram da minha boca, o que eu falaria? – sim. Quer dizer não é só sim, é ...
- Não se preocupa, posso? – sua mão fria passou em torno do meu pescoço o fazendo estremecer.
- Pode...

Foi o melhor beijo da minha vida, tudo bem as pessoas exageram quanto aos beijos mas foi delicado, como se ele não quisesse me machucar; estivesse com medo de me magoar, aquilo devia ser idéias da minha cabeça. De repente ele se afastou de vagar olhando para outro lado, tudo bem eu errei no beijo; pensei demais e isso não foi bom.
- Nan, acho que está tarde; amanha eu passo aqui de manha...
- Tudo bem com você Matt?
- Sim é que estou um pouco cansado e você também; e sua tia não vai gostar de nos pegar aqui...  Então é melhor.
- Tudo bem, então... Até amanhã!
- Até, e cuidado meu bem para não sofrer nenhum acidente.
Eu concordei e sai do carro lentamente sem olhar para traz, bom o meu bem me aliviou muito; ele não estava magoado comigo. Aquela noite aconteceu tudo de bom; eu não estava um pouco surpresa, mais de uma coisa eu tinha certeza; minha historia estaria recomeçando e eu queria que minha mãe estivesse aqui para me ver.
Eu ia dormi em paz aquela noite sem me preocupar com o dia de amanhã.

0 Lembretes .:

Postar um comentário

 

©Copyright 2011 Eterno Efêmero