Love and blood

31/12/2009 0 Lembretes .
Capitulo I




"- Se você for embora é por conta sua, eu já lhe disse que podemos ficar juntos, você não irá me machucar e sabes muito bem como eu o amo Matt. Não é possível que não veja isso, você diz que é melhor ficarmos longe mais sabe muito bem como eu me sinto e para que se torturar também? Não consigo entender, você me diz que vai embora mais volta, então se for não volte.
Eu sabia que aquelas palavras soavam como facas no meu coração ver ele com a costa virada para mim e sem saber o que ele faria, era tão imprevisível eu conseguia o ver ele voltando, mas não conseguia imaginar o que realmente ele iria dizer."

Tudo começou naquele inverno, não estava tão inverno; para falar a verdade aqui sempre era inverno, chuvas já eram freqüentes. O primeiro sinal bateu não acreditava que estava voltando para a escola de tudo que tinha passado, Tia Em já havia me proposto a mudar de cidade para esquecer das coisas mais não fui muito obediente quanto a isso; chegando na escola encontrei com Benny ela estava um pouco deferente mais quando me viu ficou super feliz não sei o porque do abraço tão, tão forte; parecia que ela não me via a séculos.

- Nanny como pode deixar agente assim? Sabia que estávamos preocupadas? Ligamos para a sua casa todos os dias e todas as noites, está bem não vou exagerar mais ligamos quando podíamos e você não atendia, fomos a sua porta e ninguém atendia; ISSO é coisa que se faz com amigas? Estávamos preocupadas com você e com Adam...
- Tudo bem Benny, não aconteceu nada demais só preferi dormi um pouco essas férias; mais já esta tudo no normal não preocupa e Ange onde esta?
- A sim ela foi dar uma volta sabe como ela é... Nunca muda.
- É sei sim ou tento saber... Mais Adam ele esta bem falando nisso viu ele?
- Eu vi sim, mais ele não me parecia com uma cara muito boa Nan então não procurei trocar mais do que oi com ele, a propósito como ele está reagindo a tudo isso...
- É Ban é melhor, sabe... Ele está onde mesmo?
- No pátio com Half e Sarah...
- Tudo bem vou lá rápido e já volto, não me espere agente se encontra na aula de Inglês.
Eu apertei o passo mais que podia para não perder meu primeiro dia de aula, quando virando o primeiro corredor me deparei com aquele par de olhos negros, pele branca e um rosto angelical o mais lindo de todos se assim posso dizer; ele era novo ali, ou eu estava tão abalada que já não conhecia mais ninguém.
- Desculpe-me, é que estou com um pouco de pressa minha aula...
- Não que isso, não preocupa foi só uma trombada. Sabe-me dizer onde fica essa sala.
No folheto tinha um numero bem grande era impossível não saber onde ficava aquela sala 13, embora não fosse meu numero da sorte era a minha sala e ele não era velho aqui.
- É sei sim, mais não posso te levar lá se quiser me acompanhar só vou achar meu irmão e já volto...
- Tudo bem – Ele me respondeu com aqueles olhos mais assustados do que qualquer pessoa poderia estar ao me ver, tá eu não estava feia e se ele fosse novo e já soubesse da minha historia?
Nos descemos as escadas sem trocar nenhuma palavra ao longo do caminho varias pessoas me olhavam como se eu fosse um monstro, eu já estava me acostumando com aquilo quando aquela voz soou de novo e era a ultima coisa que eu queria escutar; eu preferiria que ele ficasse em silencio.
- Posso lhe perguntar seu nome senhorita...
- Nanny, é Nanny; mais para alguns Nan. E o seu?
- Mattheus Crownn; Matt para muitos. Você está um pouco preocupada não? Se quiser ajuda eu posso te ajudar.
- Não estou procurando meu irmão, não consigo achar; ele é meio alto magro... ADAM!
Não eu não queria ver meu irmão eu não naquela hora.
- O que significa isso? Na escola!
- Não é isso Nan, você não entende; nunca vai entender nesse seu mundinho de que tudo está bem.
- Não Adam, não está nada bem mais você não pode cooperar? DROGAS? Desde quando? PORQUE não finge ser normal?
- Nan vai para a sua sala, me deixa.
Atrás eu escutava risadinhas eu sabia que era de Half, ele nunca foi muito com a minha cara e ainda mais agora; sabia muito bem que ele não gostava de Ad e só estava com ele por algum propósito.
Quando me viro lá estava ele parado a três passos de mim olhando para mim; só me faltava essa, o que eu iria explicar para aquele garoto novo? Ele me acharia louca?
- É...
- Não Nan, não precisa se explicar você não é louca; isso vai passar acredite eu já passei por coisas piores – COMO ele sabia o que eu estava pensando? – se precisar de alguém para conversar moro logo ali no campo, perto da floresta.
- Obrigada, não precisa; e a propósito nossa aula já começou rápido.
Eu sai correndo as escadas, para chegar a tempo, mais maldita grama molhada ou maldito tênis velho, o chão liso também colaborou para minha queda; eu ia cair se ele não estivesse lá...
- Cuidado, onde anda; as vezes devemos andar mais devagar e só estamos começando depois das férias pega leve para sobreviver.
- Obrigada de novo Matt não é?
- Sim, sim.
Chegamos na sala de aula, todos olhando para mim como se eu fosse um objeto desconhecido, mais eu sabia que não era para mim e sim para a figura que me acompanhava atrás; suspiros olhares e outras demonstrações de  “Ah como ele é lindo” invadiu o ar.
- Muito bem turma, esse é nosso novo colega de sala Mattheus Crownn; ele veio da Europa para cá não tem muito tempo, e pretende terminar conosco.
Meu alivio, pude sentar sem ninguém notar enquanto professor Edmundo falava, e sinceramente acho que ninguém além de Bem e Ange me viram entrando.
- Ele é tão lindo Nan, onde você o conheceu? – a voz de Ange soou como um som de porque você o conheceu?
- É foi quando estava indo para o pátio ele meio que cruzou na minha frente na hora errada.
- A não liba Nan, Ange tem falado nesse garoto desde quando eu a encontrei; sempre falei para ela que deveria trabalhar no jornal, pois sabe de tudo antes mesmo das pessoas; não é Ange?
- Ai Ban você não entende o valor das coisas LINDAS!
- Ei meninas, vamos parar de conversar? E voltar para a aula.
Odiava quando elas começavam a discutir porque todo mundo ouvia e se ele tivesse escutando seria mais um mico para a minha lista de hoje.

O dia foi passando como o mesmo, todos me olhando; e me perguntando como eu estava e realmente eu estava bem e até demais, peguei carona com Ban até o jardim perto do cemitério e fiquei reparando as flores que perfumavam aquele lugar, quando de repente adormeci, acordei com um som estranho de asas; eram como se tivessem se debatendo contra a parede, talvez um pombo tentando escapar de algum outro predador. Levantei-me rapidamente para conferir o que era, quando de repente vi um vulto; essa era boa um vulto, eu realmente estava louca. Fui caminhando até uma pedra e que desgraça de pedra que foi cair justamente quando eu estava em cima dela, será que eu estava tão gorda assim?
Lembro-me de ter caído uns 3 metros pelo barranco a fora e outra pedra me parando. Eu quis xingar o máximo mais o máximo que pudesse, quando me levantei devagar com as mãos cortadas e a cabeça meio tonta e olhei aquela figura parada na minha frente; não era possível ele de novo, não chega na escola agora aqui?
- Você se machucou? Nanny eu falei para tomar mais cuidado com as coisas, você é do tipo que atrae coisas ruins?
Ele não tinha que ter me perguntado isso, não hoje e não naquela hora.
- Não Mattheus, quer dizer Matt; é que estou um pouco cansada e tem tempos que não saio para a rua, isso acontece não é? A luz ofusca um pouco a vista das pessoas que ficam em um quarto escuro.
- É eu entendo disso, mais a propósito você se machucou? Está sangrando? – sua voz era rude como se quisese me bater por isso.
- É eu acho que bati a cabeça, ou o braço. – quando levantei minha jaqueta, nossa que machucado estava feio mesmo.
Olhei para ele e falar que estava bem apesar daquele sangue todo; acho que iria precisar de uma doação depois disso.
- Não, não se preocupa; eu tenho que ir é rápido, agente se vê amanha.
Eu só machuquei o braço, qual era a dele? Será que foi lá só par ver minha desgraça? Tava começando a desconfiar que a minha falta de sorte fosse ele. Eu queria saber de onde tinham vindo àquelas asas, porque aquilo será que estava meio sonâmbula? Isso nunca tinha me acontecido.
Cheguei em casa batendo as portas, tia Em veio correndo e logo me fazendo um curativo e perguntando o porque, mas nem eu sabia explicar direito; o que eu ia dizer que um garoto tava causando aquilo na minha vida? Era fácil jogar a culpa nas pessoas sem saber o que era realmente; então lhe expliquei que estava distraída e cai na rua, todos riram de mim mais eu sobrevivi. Vi seus olhos arregalados e se perguntando é você mesmo Nanny? Mais nem liguei fingi que não vi mesmo.
 Adam era minha preocupação agora, subi as escadas correndo para encontrá-lo no quarto; ele estava lá parado como se soubesse que eu iria até lá brigar com ele quando...
- Vai repetir as mesmas coisas que falou na escola Mãe Nanny?
- Não Adam, só vim te pedir para não causar dor a tia Em, pois ela te ama muito e me ama também; se não fosse ela você estaria em um reformatório esperando criar maior idade e quem sabe alguém teria dó de você e resolvesse ajudar. Então não cria problemas viu ou terá problemas comigo também!
Seus olhos arregalaram mais não de medo e sim de dor, eu sabia que essas palavras o doíam; agora que ele tinha voltado a tona, mais não ia deixar ele se envolver na marginalidade não mesmo! Ele era um menino super bom e inteligente; e isso não ia estragar sua vida nem a minha.
A noite foi chegando, e eu sabia que havia sobrevivido mais um dia; não queria imaginar como seria o próximo mais conseguia pensar em algumas coisas positivas à respeito das pessoas.









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